Acesso à Internet aumenta para pessoas em situação de pobreza


Levantamento do IBGE aponta que a proporção da população com acesso à internet no domicílio passou de 67,9% em 2016 para 74,8% em 2017. Entre a população com renda domiciliar per capita inferior a R$ 406 por mês (US$ 5,5 por dia), a alta foi mais intensa, de 47,8% em 2016, para 58,3% em 2017.

Segundo o instituto, a desigualdade de acesso entre o total da população e aqueles abaixo da linha da pobreza é mais marcante no acesso por computador, 40,7% contra 14,5%, do que no acesso por meio de outros equipamentos como tablets, celulares e televisores, 73,7% frente a 57,5%.

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Pobreza

O IBGE divulgou a Síntese de Indicadores Sociais (SIS), que analisou o tema pobreza utilizando diferentes medidas que mostram o aumento da pobreza entre 2016 e 2017. Segundo a linha de pobreza proposta pelo Banco Mundial (rendimento de até US$ 5,5 por dia, ou R$ 406 por mês), a proporção de pessoas pobres no Brasil era de 25,7% da população em 2016 e subiu para 26,5%, em 2017. Em números absolutos, esse contingente variou de 52,8 milhões para 54,8 milhões de pessoas, no período. Nessa mesma análise, a proporção de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos que viviam rendimentos de até US$ 5,5 por dia passou de 42,9% para 43,4%, no mesmo período.

Já o contingente de pessoas com renda inferior a US$ 1,90 por dia (R$ 140 por mês), que estariam na extrema pobreza de acordo com a linha proposta pelo Banco Mundial, representava 6,6% da população do país em 2016, contra 7,4% em 2017. Em números absolutos, esse contingente aumentou de 13,5 milhões em 2016 para 15,2 milhões de pessoas em 2017.

Em 2017, o rendimento médio mensal domiciliar per capita no país foi de R$ 1.511. As menores médias foram no Nordeste (R$ 984) e Norte (R$ 1.011), regiões onde quase metade da população (respectivamente, 49,9% e 48,1%) tinha rendimento médio mensal domiciliar per capita de até meio salário mínimo. Estas são algumas informações da Síntese de Indicadores Sociais 2018, que analisou o mercado de trabalho, aspectos educacionais e a distribuição de renda da população brasileira, a partir dos dados da PNAD contínua do IBGE e de outras fontes.(Com assessoria de imprensa)

 

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