Pará estuda modelo para abrir rede corporativa a provedores


By phogel (Flickr: Ilja de Marajo Beach, Para / Brazil) [CC BY 2.0 (http://creativecommons.org/licenses/by/2.0)], via Wikimedia Commons
Ilha do Marajó, no Pará, ganha conexão por fibra

By phogel (Flickr: Ilja de Marajo Beach, Para / Brazil) [CC BY 2.0 (http://creativecommons.org/licenses/by/2.0)], via Wikimedia Commons
Ilha do Marajó, no Pará, ganha conexão por fibra
Ao apresentar os planos do governo do Pará para a evolução de sua rede corporativa, que até o final do ano vai interligar com fibra óptica 94 dos 144 municípios do estado, Theo Flexa, presidente da Prodepa, a empresa de TICs estadual, anunciou que a empresa já recebeu demandas por parte dos provedores regionais de internet e está em fase de definição do melhor modelo jurídico para estabelecer parceria. Ele assegurou aos participantes do Encontro Provedores Regionais, realizado hoje, 3, em Belém pela Bit Social, que o governo estadual vai compartilhar capacidade de sua rede corporativa com os provedores regionais.

“Certamente o primeiro trecho da rede que vamos compartilhar com os provedores de internet é o cabo óptico que interliga Barcarena (continente) a Ponta das Pedras, na ilha do Marajó”, disse Flexa, lembrando que essa rota foi construída em parceria com a Celpa, empesa de energia elétrica. “Vamos levar a fibra a outros municípios na ilha e os provedores poderão usar a capacidade da rede para atender a uma população que é extremamente carente”, afirmou.

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Flexa lembrou que a rede da Prodepa, em dez anos, evoluiu muito. Passou de um projeto, o Navegapará, a uma rede corporativa compartilhada entre órgãos estaduais, federais e municipais, multifacetada, onde os custos de manutenção são rateados e os investimentos, nem tanto. Quem tem mais orçamento, contribui mais na expansão da rede. A tarefa da Prodepa é interligar os órgãos de governo e pontos de atendimento público, como escolas, postos de saúde, delegacias.

Como o objetivo de interligar com fibra óptica os 144 municípios do estado não é tarefa para um governo, dadas a dimensão geográfica do Pará e a dispersão populacional, Theo Flexa disse que, na atual fase, priorizaram-se os municípios com mais de 100 mil habitantes. Deste grupo, sobram dois desafios, disse: São Felix do Xingu e Cametá, atendidas só por rádio. “Se alguém aqui na plateia tive rede de fibra lá, a gente pode estudar uma parceria”, disse ele.

Para avançar em direção ao interior, a Prodepa tem três parcerias estratégicas com empresas de energia elétrica – Eletronorte, Celpa e Isolux – e ainda com a Telebras, no projeto Xingu Conectado. Na área metropolitana de Belém, está sua parceria mais antiga com a RNP, que administra a rede acadêmica. A Metrobel já tem cerca de 300 km, se incluída a última milha. Hoje, o estado conta com mais quatro redes metropolitanas da comunidade acadêmica: Santarém, Marabá, Altamira e Castanhal.

 

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