Ponto ISP

Cibersegurança abre nova fronteira de negócios em telecom

O Censo das Revendas 2025, conduzido pela Associação Brasileira da Distribuição de Tecnologia da Informação (ABRADISTI), relata que 34% das médias e grandes empresas brasileiras enfrentaram problemas com segurança da informação nos últimos 12 meses. Por isso, cibersegurança este ano é prioridade de investimentos para novos projetos para 77% dos entrevistados, fazendo deste um momento ímpar para os provedores de serviços de internet (ISPs).

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A cibersegurança deixou de ser apenas uma medida defensiva para se tornar uma parte inseparável da presença virtual de pessoas e empresas. Para os ISPs, tornou-se um diferencial competitivo e uma fonte duradoura de novas receitas no setor de telecomunicações. Os provedores têm uma oportunidade concreta de reposicionar sua atuação no mercado, deixando de oferecer apenas conectividade para entregar também proteção digital como serviço de valor agregado.

Essa transformação permite aos ISPs não só ampliar o ticket de venda, mas aumentar a percepção de valor por seus clientes, aumentando a fidelização e escapando da briga por preços. A entrega de conectividade é apenas o ponto de partida na relação com o cliente, pois ao incorporar em suas entregas soluções de cibersegurança – como firewall, segurança de endpoints e defesa contra ataques DDoS –, o ISP passa a oferecer um serviço essencial para a continuidade dos negócios.

“Essa mudança de posicionamento de mercado transforma o papel do provedor de um fornecedor de link para um parceiro estratégico de tecnologia, com oferta de soluções integradas de segurança, agregando inteligência, confiança e conformidade ao seu portfólio, diz Bruno Rigatieri, diretor Comercial e de Marketing da WDC Networks.

Vantagem competitiva e fiscal

Os provedores que atuam no mercado B2B sabem que serviços de valor agregado além de conectividade (streaming, VoIP, TI gerenciada, entre outros) contam com margens mais atraentes devido à tributação diferenciada em comparação aos serviços de conectividade. Dessa forma, monetizar a relação com seu cliente de conectividade com a oferta de soluções de cibersegurança traz benefício para ambas as partes.

O relatório do IDC sobre “Security-as-a-Service adoption” registra que provedores que oferecem segurança integrada podem aumentar receita média por cliente em cerca de 25%. Para o MarketsandMarkets, o crescimento é um pouco maior: provedores podem aumentar a receita recorrente em até 30% a 40% em média. Analisando seus dados detalhadamente, estima-se que as margens variem entre 15% e 25% na venda avulsa e de 30% a 60% em serviços gerenciados como MSP (Managed Service Provider ou Provedor de Serviços Gerenciados). A margem média do mercado de cibersegurança para canais é um investimento para provedores que desejam crescer com sustentabilidade e previsibilidade.

Cibersegurança como Serviço

Como uma pioneira na oferta de serviços estruturados via assinatura com o Technology as a Service (TaaS), a WDC Networks vem ajudando no desenvolvimento de negócios de muitos provedores regionais de internet no Brasil ao longo dos últimos anos. Da mesma forma, está disponível para auxiliar ISPs na inserção de cibersegurança em seus pacotes para clientes empresariais:

A WDC conta em seu portfólio de soluções inovadoras com os fabricantes Hillstone e Sophos – este último um fabricante com modelo MSP Flex, que proporciona uma receita recorrente e assinatura mensal, sem necessidade de compra antecipada ou licenças perpétuas, sendo escalável com mais facilidade conforme base de clientes. As possibilidades de serviços ou produtos para cibersegurança que podem integrar um pacote corporativo são numerosas e adaptáveis para diversos cenários e portes de empresas, tornando o provedor um verdadeiro ponto focal em tecnologia.

A transformação do ISP em um provedor de soluções é uma tendência irreversível em Telecom. Com o apoio da WDC Networks, os provedores regionais de todo o Brasil têm à disposição tecnologia de ponta, suporte técnico e uma estratégia tributária vantajosa para estender sua atuação e acompanhar as tendências de mercado.

“Defendo muito que os provedores regionais deixaram de ser apenas ‘vendedores de internet’ para se tornarem hubs de tecnologia e inovação junto a seus clientes. Eles são a peça-chave para a inovação, à medida que impulsiona a competitividade do mercado corporativo e acelera a transformação digital em todos os cantos do Brasil, porque já estão nas empresas com a conectividade e possuem a infraestrutura para atender às demandas por novos serviços”, incentiva Bruno Rigatieri.

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