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Coronavírus eleva ameaças globais de ciberataques

um grande volume de ameaças cibernéticas usando como tema central o novo coronavírus e a doença covid-19 foi detectado pela Trend Micro. De acordo com a companhia, até o fim de março foram identificados ataques em spams enviados por e-mails (65,7%), em código malicioso conhecidos como malwares (26,9%) e endereços de web maliciosos (7,5%), entre outras formas de ameaças, em todo o mundo.

A Trend Micro apontou que nos primeiros três meses do ano foram detectados mais de 22,7 mil URLs de endereços de web maliciosos que tinham relação com a covid-19. Os principais países identificados como alvos foram Estados Unidos (26,5%), Alemanha (13,3%), Reino Unido (10,4%), França (7,4%), Japão (5,6%) e Brasil (3,8%).

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Dentre os tipos de ameaças contidos nesses links estavam a prática de phishing, que se caracteriza por roubos de dados pessoais, com 56,7%; malwares, que são softwares nocivos e que provocam danos, com 34,3%; e scams, que são esquemas enganosos ou fraudulentos, com 7,5%.

A Trend Micro também mapeou a quantidade de spams maliciosos enviados por e-mail com temas relacionados à covid-19. No total foram cerca de 200 mil mensagens eletrônicas contendo algum tipo de ameaça cibernética até o fim de março. Os principais países alvo dessas mensagens foram Reino Unido (20,8%), França (11,5%), Estados Unidos (8,2%), Itália (5,9%) e Bélgica (5,2%). A equipe de pesquisa da Trend Micro alerta que 65,7% dos spams disparados tiveram como alvo grandes corporações.

O relatório alerta que os atacantes usam como temas nos e-mails enviados assuntos ligados a atualizações de autoridades de saúde sobre a pandemia ou notificações sobre envio de mercadorias. O objetivo é comprometer e-mails corporativos e promover extorsões. Os principais alvos são países como Itália e China, que possuem alta exposição à covid-19.

A equipe de pesquisa da Trend Micro apontou também que os atacantes estão utilizando a necessidade do público em obter informação sobre a pandemia, e utilizam deste meio para infiltrar softwares maliciosos (malwares) em aplicativos mobile e em links da web. Entidades como a Universidade Johns Hopkins e Organização Mundial de Saúde têm tido seus nomes utilizados pelos malfeitores para iludir o público, diz a empresa.(Com assessoria de imprensa)

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