Kaspersky diz que ciberataques são maiores em empresas da AL


Dois em cada três ciberataques na América Latina são contra empresas, e apenas um é direcionado a pessoas comuns. É o que mostra e edição de 2020 do Panorama de Ameaças na América Latina produzido pela Kaspersky. O relatório mostra que a empresa de segurança bloqueou mais de 20,5 milhões de ameaças contra consumidores, enquanto ataques contra organizações superaram 37,2 milhões.

Os dados consideram as 30 ameaças mais comuns na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru, no período de janeiro a setembro de 2020. O Brasil é líder absoluto como o país que mais recebeu ataques (56%); em seguida, aparecem México (28%), Colômbia (7,3%), Peru (5,4%), Argentina (1,9%) e Chile (1,6%).

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Já no cenário corporativo, o Brasil continua com a liderança isolada, concentrando 56% dos ataques na região de janeiro a setembro deste ano, seguido por México (23%), Colômbia (10%), Peru (4,2%), Chile (3,2%) e Argentina (3,2%). Ao considerar o coeficiente de risco, a lista é encabeçada novamente por Argentina e México – o Brasil aparece na terceira colocação entre os países com maior possibilidade de uma empresa ser infectada por um ataque de malware. Em contraste, o Peru é o país onde as empresas correm menos risco de ataque.

O total de ataques do protocolo de desktop remoto (RDP, sigla em inglês) registrados no Brasil, Argentina, Peru, Colômbia, Chile, México, Equador, Guatemala e Venezuela chega a 517.107.456, ou cerca de 58 mil ataques por mês. Outro aspecto interessante do Panorama de Ameaças da Kaspersky para a América Latina são os ataques contra smartphones. Entre janeiro e setembro, as tecnologias da Kaspersky bloquearam mais de 1,2 milhão ataques neste ano na região – média de 140 mil ataques por mês.

Novamente, o Brasil concentra a maior parte dos ataques, com 63%, e o México aparece com 24,7%. A lista segue com Colômbia (4,2%), Peru (3%), Chile (2,5%) e Argentina (2,4%). No coeficiente de risco das plataformas móveis, os brasileiros são os que apresentam a maior possibilidade de serem vítimas de um ciberataque, seguidos pelos peruanos e colombianos, respectivamente. Outra curiosidade é o país com menos probabilidade de ter o celular infectado: o México.

Para mais informações ou detalhes sobre as estatísticas do Panorama de Ameaças na América Latina da Kaspersky , acesso o relatório completo aqui. (Com assessoria de imprensa)

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