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Kaspersky dá dicas de segurança para pequenos negócios

Com a aceleração da transformação digital, promovida pela COVID-19 quase metade das PMEs entrevistadas admitiram já ter sofrido vazamento de dados por conta de ciberataques. Segundo a experiência de Roberto Rebouças, gerente-executivo da Kaspersky no Brasil, as causas mais comuns destes incidentes são o uso de senhas muito simples e o compartilhamento delas entre os funcionários, o alto índice de programas e sistemas operacionais não oficiais no ambiente corporativo e a falta de atualizações destes. Tudo isso faz com que estas organizações caiam no mesmo golpe mais de uma vez.

Para uma empresa de pequeno porte, as consequências de um incidente podem ser até fatais. Globalmente, cada ciberataque chega a custar em média US$ 108 mil a uma companhia, como mostrou outro estudo recente da empresa. As cifras contabilizam desde perdas diretas – causadas, por exemplo, pelo roubo de credenciais bancárias –, aos gastos subsequentes com a contratação de técnicos ou reparação da imagem (segundo a mesma pesquisa, 31% das PMEs enfrentaram problemas de relações públicas como resultado de vazamentos).

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“É comum que os microempreendedores não deem a devida atenção à cibersegurança, pois estão focados no funcionamento do negócio e, ainda, muitos acreditam que os hackers visam apenas as grandes companhias. Acontece que boa parte dos ataques não são direcionados e são nestes casos que as pequenas empresas acabam sendo vítimas”, explica Rebouças.

Ainda que a segurança digital seja um desafio, especialmente para os pequenos negócios, não é preciso necessariamente um alto investimento em TI para proteger as informações. Medidas simples que podem ser adotadas por qualquer organização também são bastante eficazes para a segurança dos dados.

Dicas para proteção de pequenas empresas:

 

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