Com 30% da receita no exterior, DPR planeja expansão aos EUA


Crédito: Freepik

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A DPR Telecomunicações, fabricante nacional de soluções para redes de banda larga fixa, chega à ABRINT 2025 com foco na internacionalização, que integrará os EUA. Após registrar, em 2024, 30% do seu faturamento em operações fora do Brasil, a empresa planeja iniciar sua atuação no país da América do norte ainda em 2025, mirando a crescente demanda por redes de fibra óptica no país.

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Com sede em Sorocaba (SP), a DPR participa do ABRINT Global Congress entre os dias 7 e 9 de maio, no Distrito Anhembi, em São Paulo, onde comemora seus 30 anos de fundação. A empresa mantém presença recorrente no evento e, este ano, reforça sua estratégia de posicionamento como fornecedora de infraestrutura para provedores regionais e operadoras com atuação em diversos países da América Latina, como Colômbia, República Dominicana, Paraguai, Uruguai, Bolívia, Chile e Argentina.

A internacionalização começou a ganhar força após 2015, quando a DPR passou a produzir internamente sua linha de produtos ópticos. Desde então, acumulou mais de 100 patentes registradas no exterior e ampliou seu portfólio voltado à construção e manutenção de redes FTTH e FTTA.

Na edição de 2025 da ABRINT, a empresa apresenta atualizações da Linha Plus, que inclui modelos como:

  • CEO-II PLUS: caixa de emenda com capacidade para até 216 emendas ópticas, vedação reforçada e versões com base para quatro ou oito saídas;

  • CTO-C PLUS: unidade de terminação óptica com borrachas sobreinjetadas e sistema de travamento para cabo drop;

  • CTOI MDU PLUS: voltada a redes FTTA, com capacidade para até 16 assinantes, duas bandejas de emendas e sistema Trava Drop.

Outro destaque do estande da DPR será a versão compacta do sistema Nokia Deepfield, batizada de Deepfield Slim. A solução oferece visibilidade em tempo real do tráfego IP, com recursos de análise de aplicações, detecção de ataques DDoS e roteamento inteligente. Voltada a ISPs com redes de menor porte, está disponível nas versões de 120G e 320G de capacidade de monitoramento.

Segundo o vice-presidente da DPR, Vander Stephanin, o movimento de internacionalização é reflexo da busca por novos mercados com forte demanda por conectividade e infraestrutura robusta. “Estamos levando nossas soluções a operadoras de diferentes países e, agora, nos preparamos para entrar nos Estados Unidos com uma oferta competitiva e validada em redes de alta complexidade”, afirmou.

A expectativa da companhia é ampliar a receita internacional e consolidar a posição como fornecedora regional de tecnologia óptica. No Brasil, a DPR atua em parceria com provedores de diferentes portes e regiões, contribuindo para a expansão da conectividade e a modernização da infraestrutura de rede.

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