Acesso à internet chega a 79,9% dos domicílios, com avanço maior entre os mais pobres


O acesso domiciliar à internet teve uma evolução significativa entre 2016 e 2018, de 68% para 79,9%. E essa expansão foi mais rápida entre os mais pobres, conforme aponta a Síntese de Indicadores Sociais (SIS), divulgada nesta quarta-feira, 6, pelo IBGE. Porém, o estudo mostra que ainda persiste uma diferença considerável na forma de acesso.

A proporção da população residindo em domicílios com acesso à Internet, entre aqueles com rendimento domiciliar per capita inferior a US$ 5,50 PPC avançou 18 pontos percentuais entre 2016 e 2018 (de 47,9% para 65,9%), enquanto o resultado para a população em geral foi de 11,9 pontos percentuais (de 68,0% para 79,9%).

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Por outro lado, em 2018, no total da população, 40,2% residia em domicílios onde havia acesso à Internet por computador. Entre a população com rendimento domiciliar per capita inferior a US$ 5,50 PPC, essa proporção era de apenas 13,1%. Isso ocorre porque a expansão do acesso se deu por meio de outros equipamentos eletrônicos, especialmente o telefone celular.

A maior população sem acesso à internet reside na região Nordeste, com 30,8%, maior do que a do Brasil como um todo, que é de 20,1%. Os moradores nos estados do Norte também têm restrição ao acesso maior do que a média nacional, de 28,7%. Na região Sul, a restrição é de 17,1% e no Centro-Oeste, de 14,9%. O menor índice de restrição é da região Sudeste, de 13,5%.

O perfil dos sem acesso é, de acordo com o estudo, homem, preto ou pardo, que tem como ocupação trabalhado familiar auxiliar e mora sozinho.

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