A Alloha Fibra encerrou o segundo trimestre do ano com prejuízo de R$ 11,49 milhões. No mesmo período de 2024, a empresa teve lucro de R$ 9,44 milhões. O resultado se deveu a aumento das despesas operacionais e com vendas, perdas mais altas com contas a receber não recuperáveis e também piora do resultado financeiro e aumento das despesas financeiras.
A receita, em compensação, cresceu. Passou de R$ 419 milhões no segundo trimestre de 2024 para R$ 443,43 milhões agora. Um aumento de 5,8%. O EBITDA totalizou R$ 194 milhões, alta de 2,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A empresa prevê recuperação em função de iniciativas de reestruturação. Menciona, por exemplo, a saída de Fernando Stucchi da diretoria financeira, com o cargo de CFO passando a Felipe Matsunaga, que também era relações com investidores.
“Mesmo diante de um cenário macroeconômico desafiador, com pressão de custos e instabilidade setorial, a receita
líquida cresceu”, diz o CFO no balandço.
O documento informa que Matsunaga vem conduzindo, uma revisão de processos em busca de eficiência operacional, rentabilidade e fortalecimento da transparência. “Com foco em eficiência, rentabilidade e competividade, continuamos apostando na melhoria da qualidade dos serviços ofertados, no atendimento aos nossos clientes e em investimentos para proporcionarmos uma conectividade cada vez melhor nas regiões onde estamos presentes”, traz o relatório financeiro da companhia.
A Alloha Fibra terminou o período com R$ 572,36 milhões em caixa, ante R$ 996 milhões em dezembro de 2024. Tinha a receber R$ 156 milhões de clientes e serviços a faturar, a maior partir disso, prestes a vencer.
Em 11 de agosto de 2025, o Conselho de Administração da Companhia, deliberou a substituição do então presidente da Companhia, Lorival Luz Júnior. Ontem, 13 de agosto, anunciou Roger Solé Rafols como novo CEO, com mandato de dois anos iniciado a partir de 15 de agosto.
No Comment