A Huawei avaliou como muito positiva a posição da delegação brasileira na Conferência Mundial de Radiocomunicações (WRC-23) sobre a divisão da faixa de 6 GHz. A Conferência aconteceu em Dubai entre 20 de novembro e 15 de dezembro e teve a participação ativa de enviados da Huawei.
Durante a Conferência, a delegação do governo brasileiro apresentou um adendo aos Regulamentos de Radiocomunicações, por meio de uma nota de rodapé, que permite a divisão da faixa de 6 GHz em duas partes. A primeira, de 500 MHz, para os usos chamados de não licenciados (WiFi) e a segunda, de 700 MHz, destinada ao IMT (International Mobile Telecommunications) que são as redes móveis celulares. A inclusão desta nota de rodapé foi aprovada durante a sessão plenária final da Conferência.
Para Carlos Lauria, diretor de Relações Governamentais e Assuntos Regulatórios da Huawei, a decisão é positiva, pois garante a evolução das tecnologias móveis e a expansão da inclusão digital no país.
Ecossistema Global
“A posição do governo brasileiro foi muito apropriada, pois mantém o país no ecossistema global, haja vista a tendência mostrada durante a Conferência de adoção desse plano de banda na maior parte do mundo. O Ministério das Comunicações e a Anatel entenderam que isso trará benefícios por adotar bandas harmonizadas globalmente para que os equipamentos sejam mais simples e mais baratos, beneficiando a população em geral”, celebrou.
A destinação da banda no Brasil ainda depende de ajustes na regulamentação interna visto que, atualmente, ela está atribuída a serviços não-licenciados. No entanto, com a tendência global pela divisão, o governo brasileiro decidiu rever seu posicionamento de modo que o Brasil fique alinhado com a maioria das nações e garanta a expansão da conectividade 5G, 5.5G e 6G.
(Com assessoria de imprensa)
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