ISPs estão preparados para suportar consultas médicas virtuais


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Se depender dos provedores regionais, a consulta médica virtual poderá atender a moradores de pequenas cidades ou a das periferias dos grandes municípios, que hoje assinam planos de internet dessas empresas. “A grande maioria dos ISPs está usando fibra óptica, que garante conexão de alta qualidade”, afirma o diretor da Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint), Basílio Perez.

Isto porque uma nova resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) libera a consulta em tempo real e à distância de médicos e pacientes. A regulamentação deve formalizar consultas feitas por pacientes a médicos em redes como o WhatsApp ou o Facetime. Assim, todo atendimento online poderá ser concentrado em um sistema que registrará o histórico do paciente.

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Além de beneficiar os pacientes que moram distantes dos centros médicos, a consulta virtual também deverá ter impacto na procura das clínicas e hospitais. Mas terá limites e não poderá substituir a consulta presencial. Ou seja, para marcar um contato com o médico por meio de aplicativos, o paciente deve ter sido examinado pessoalmente pelo médico.

A nova resolução que amplia a telemedicina deve vigorar a partir de maio e deve ser mais um motivo para que a população contrate um serviço de internet. “Vamos esperar para ver o que acontece”, disse Perez. Ele afirma que os serviços dos pequenos provedores têm capacidade para transmitir resultados de exames e outras facilidades que o atendimento requerer. Os provedores regionais são responsáveis por 20% do mercado de banda larga fixa.

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