PIB despenca 9,7% no segundo trimestre e comunicação perde 3%


Sob o efeito da pandemia do coronavírus e do isolamento social, o Produto Interno Bruto (PIB) caiu 9,7% no segundo trimestre de 2020, na comparação com o trimestre anterior. Em relação a igual período de 2019, o PIB caiu 11,4%. Segundo o IBGE, que divulgou os números nesta terça-feira, 1º, as taxas foram as quedas mais intensas da série, iniciada em 1996.

O setor de serviços teve queda de 9,7% na comparação com o trimestre anterior e de 11,2% em relação ao mesmo período de 2019, a maior queda já registrada na série histórica. O tombo do setor só não foi maior que o da indústria, que recuou respectivamente 12,3% e 12,7%. Já o setor de agropecuária avançou 0,4% no trimestre e 1,2%, na comparação com igual trimestre de 2019.

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Nos Serviços, os resultados negativos foram: Outras atividades de serviços (-19,8%), Transporte, armazenagem e correio (-19,3%), Comércio (-13,0%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (-7,6%), Informação e comunicação (-3%). Por outro lado, houve resultado positivo nas Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (0,8%) e nas Atividades imobiliárias (0,5%). Pela ótica da despesa, a Formação Bruta de Capital Fixo (-15,4%), a Despesa de Consumo das Famílias (-12,5%) e a Despesa de Consumo do Governo (-8,8%) caíram em relação ao trimestre imediatamente anterior

Em valores correntes, o PIB do no segundo trimestre de 2020 totalizou R$ 1,653 trilhão, sendo R$ 1,478 trilhão em Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 175,4 bilhões em Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. A taxa de investimento no segundo trimestre de 2020 foi de 15% do PIB, ficando abaixo da observada no mesmo período de 2019 (15,3%).

Semestre

No 1º semestre de 2020, o PIB caiu 5,9% em relação a igual período de 2019. Nesta comparação, houve desempenho positivo para a Agropecuária (1,6%) e quedas na Indústria (-6,5%) e nos Serviços (-5,9%).

Na comparação com o 1º semestre de 2019, o PIB caiu 5,9%. Nesta base de comparação, houve desempenho positivo para a Agropecuária (1,6%). Na Indústria (-6,5%) e nos Serviços (-5,9%) o desempenho foi negativo.

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