Ultra banda larga está presente em mais da metade dos acessos oferecidos pelos ISPs, diz Futurion


Estudo realizado pela consultoria Futurion em parceria com a Momento Editorial, tendo como premissa o mercado de ISPs (Provedores de Acesso à Internet) de 2018 em comparação com a realidade de 2015 aponta que não apenas aumentou o número de pequenas empresas que oferecem acesso à internet, como também a velocidade da oferta teve um incremento significativo. ” O destaque desse nova pesquisa é que ela confirma o crescimento impressionante do número de provedores de internet e do incremento na qualidade da banda larga oferecida por essas empresas”, afirmou Caio Bonilha, que coordenou o report.

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A consultoria classifica os prestadores de serviço de banda larga fixa no país a partir das licenças emitidas pela Anatel, que em dezembro de 2018 eram 7.456, com aumento de 5,7 milhões de acessos em relação a 2015.

Desse total de licenças emitidas, foram consideradas aquelas que declararam para a agência reguladora possuir pelo menos um acesso de banda larga em serviço, o que fez com que esse número caísse para 5.306 empresas em todo o país.

Desse universo, o estudo desconsiderou as seis maiores empresas – Claro, Oi, Vivo, Sky e Algar Telecom – focando, então, nos 5.300 ISPS que possuem até 200 mil linhas em serviço. E subdividiu essas empresas em três grandes grupos:

  1. Micro: Menos de 10 mil acessos em serviços
  2. Pequenos: Entre 10.001 e 50 mil acessos em serviço
  3. Médios: Entre 50.001 e 200 mil acessos em serviço

E a Futurion constatou que mesmo os micro ISPs têm oferta de banda larga com mais de 34 Mbps. Embora esse segmento tenha uma pequena parcela de acessos de ultra banda larga, ela já é maior do que a velocidade mais baixa. E os ISPs classificados como médios têm mais de 35% de suas ofertas já em ultra banda larga. No total, as três categorias já somam quase 50% de acesso de ultra banda larga (ver gráfico acima).

E isso se confirma, aponta o estudo, porque também a fibra óptica representa 47,52% do total dos acessos dessas empresas, contra apenas 8, 72% em 2015 (ver gráfico abaixo).

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