Brasil lidera ranking global de vazamento de cookies, com mais de 7 bilhões expostos


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O Brasil ocupa a primeira colocação mundial no ranking de vazamento de cookies, segundo levantamento da NordVPN. Foram identificados mais de 7 bilhões de registros provenientes de usuários brasileiros circulando na dark web, o que representa o maior volume entre os 235 países analisados. Desses, cerca de 550 milhões ainda estariam ativos, ou seja, com potencial de acesso a contas e serviços online.

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Cookies são pequenos arquivos armazenados nos navegadores para facilitar a navegação, manter sessões de login e personalizar experiências. Embora úteis, esses arquivos podem ser explorados por criminosos digitais quando expostos de forma indevida. Segundo a pesquisa, os vazamentos aumentaram 74% em um ano, saltando de 54 bilhões em 2024 para 94 bilhões em 2025, somando todos os países.

Além do Brasil, os países com maior número de cookies vazados são Índia, Indonésia, Estados Unidos e Vietnã. O estudo destaca que grande parte dos dados vem de plataformas como Google (4,5 bilhões de cookies), YouTube (1,33 bilhão), Microsoft (1,1 bilhão) e Bing (1 bilhão). Informações como nome completo, e-mail, senha e até endereço físico podem estar contidas nesses arquivos.

De acordo com a NordVPN, 38 tipos de malware foram identificados como responsáveis pelos vazamentos, com destaque para o Redline, que sozinho representa 41,6 bilhões de cookies comprometidos. Outros softwares maliciosos como Vidar e LummaC2 também tiveram participação significativa.

Os cookies mais comuns incluem:

  • Cookies de sessão: usados temporariamente enquanto o navegador está aberto;
  • Cookies persistentes: armazenados mesmo após o encerramento da navegação;
  • Cookies de rastreamento: coletam dados de comportamento para personalização de anúncios.

A recomendação dos especialistas é que os usuários adotem práticas básicas de segurança digital, como usar senhas fortes, ativar autenticação em duas etapas, manter dispositivos atualizados e limpar periodicamente os dados armazenados no navegador.

A coleta de dados foi feita entre 23 e 30 de abril de 2025, com apoio da plataforma NordStellar. A análise utilizou dados disponíveis em canais do Telegram usados por hackers para comercialização de dados roubados. A NordVPN ressalta que não comprou os cookies nem acessou seus conteúdos, apenas analisou metadados e categorias associadas aos arquivos. (Com assessoria de imprensa)

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