Construtores de mundos e de avatares são funções do metaverso


Crédito: Divulgação
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Com uma popularidade cada vez maior, o metaverso começou a chamar a atenção de empresas e investidores, mas é preciso profissionais para as novas funções que serão criadas. Esta nova camada da realidade integra os mundos real e virtual em um ambiente imersivo, que pode ser utilizado com diversas tecnologias, seja realidade virtual, realidade aumentada e até mesmo hologramas.

Dentro deste universo as pessoas podem interagir umas com as outras, trabalhar, estudar e ter uma vida social através de seus avatares. Mas para criar um mundo mais realista e revolucionário, é preciso que trabalhadores dedicados se interessem pelas profissões que estão sendo criadas para o desenvolvimento do metaverso.

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Tatiany Melecchi, CEO da Consultoria Transforma People & Performance, relata que já existem profissões direcionadas a especialistas no desenvolvimento de software e códigos, em que eles podem exercer suas habilidades em um projeto que promete revolucionar a indústria.

– As funções de Construtor de Mundos e Desenvolvedor de Avatares, por exemplo, podem ser perfeitas para programadores de jogos ou até mesmo designers. Os construtores são responsáveis por construir os mundos, empresas, locais de eventos, feiras, parques, e todas outras localidades. Enquanto isso, os desenvolvedores de avatares criam todos os visuais que as pessoas poderão escolher para representá-los dentro da plataforma”, revela.

As funções não param apenas no desenvolvimento visual desse novo universo virtual, sendo necessário contar com profissionais capacitados da área de cibersegurança e até mesmo criação de hardware. “Os construtores de hardware do metaverso são responsáveis pelo desenvolvimento de sensores, óculos virtuais (VR), luvas, câmeras e headsets que são usados para uma maior imersão nesse mundo. Mas é necessário estar atento com a segurança online desse ambiente, que vai contar com os dados de milhões de usuários e empresas. Os profissionais deste setor deverão bloquear ataques em tempo real, garantindo que leis e protocolos de segurança sejam respeitados dentro e fora”, pontua a especialista em marketing.

O Brasil carece de trabalhadores na área tecnológica, com diversas empresas enfrentando um desafio frequente para encontrar mão de obra qualificada no setor. Tatiany acredita que a introdução do metaverso pode, de alguma forma, movimentar o mercado nacional. “Até 2024, serão necessários 70 mil especialistas ao ano para ocupar todas as vagas geradas. No entanto, o Brasil capacita apenas 46 mil pessoas aptas para trabalhar na área de TI por ano. Esse déficit é, claramente, um problema para a expansão prevista para o metaverso nos próximos 10 anos, mas pode ser aproveitada por profissionais qualificados”, relata.

Uma das soluções para essa carência na categoria, é a qualificação de trabalhadores dentro das próprias empresas. “O Banco BMG, por exemplo, criou uma escola de programação com imersão em projetos reais. Ao concluir o curso, os participantes com alto desempenho são contratados imediatamente pelo próprio banco ou empresas parceiras. Por outro lado, o Google oferece uma série de cursos e certificações de programação e inteligência artificial e acredito que, em breve, disponibilizará cursos voltados ao desenvolvimento do Metaverso. Além disso, existem leis de incentivo, como o Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação, que buscam dar estímulos a estas parcerias”, finaliza a CEO.(Com assessoria de imprensa)

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