Ponto ISP

TelComp aponta desafios para competitivas participarem do leilão do 5G

A participação das empresas competitivas no leilão do 5G é importante para proteção e aumento da base de clientes, inovação e incremento de receitas. A avaliação foi feita por consultores entrevistado pela Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (TelComp). A entidade está fazendo uma série de publicações especiais sobre espectro.

Para os consultores, ao se transformar em um prestador de serviço móvel de acesso à internet (WISP), a operadora ganha maior aproximação continua com sua base de clientes, o que ajuda na retenção e na oferta de outros serviços e ganhos de escala.

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Para participarem do leilão, no entendimento dos consultores, é preciso definir estratégia para competir com grandes grupos; criar modelos de negócios; escolher equipamentos, softwares, arquitetura de redes e terminais para o cliente, além de desenvolver know how e absorver as novas tecnologias. “Tudo isto precisa ser refletido num business case que viabilize os grandes investimentos necessários”, ensinam.

Os consultores concordam que as dificuldades não são poucas. Enfrentar grandes grupos com escala global e grande poder de mercado, inclusive para a aquisição de equipamentos e terminais, não é simples. “Começar uma rede wireless do zero, sem contar com o “apoio” das redes 4G e anteriores, é desafiador”, disse um deles.

A TelComp entrevistou Carlos Duprat: Ex-diretor da Telebrás, da Qualcomm e ex-VP da Ericsson do Brasil. Lourenço Pinto Coelho: Ex-VP Executivo da Ericsson América Latina & Caribe, ex-Presidente da Abrintel e ex-Professor Associado da Fundação Dom Cabral. Sérgio Quiroga: Ex-Presidente da Ericsson América Latina & Caribe e ex-VP mundial de vendas da Ericsson. Atualmente, é Diretor Presidente da Cava Consultoria, além de participar em conselhos de empresas.

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