TIM: provedores serão importantes para as operadoras no desligamento da 2G


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O CTO da TIM, Leonardo Capdeville, não tem dúvidas da importância que os provedores regionais terão no processo que deverá encerrar a tecnologia 2G no Brasil. “As parcerias com essas empresas deverão crescer nessa fase”, ressaltou o executivo. Para ele, o maior desafio para o desligamento da 2G será o backbone, motivo pelo qual as empresas com fibra óptica em região não cobertas pelas operadoras com essa tecnologia serão valorizadas.

Para Capdeville, a capilaridade da plataforma 2G e a presença de serviços M2M nessa plataforma vão exigir cuidados na transição. Essa presença da segunda geração do país em localidades onde não estão presentes nem a terceira nem a quarta geração é que vão exigir muito da expansão do backhaul das operadoras, preferencialmente em fibra óptica. Isso terá de ser feito ou com investimentos próprios ou por meio de parcerias.

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“Nós já temos muitas parcerias com provedores regionais em algumas regiões, como a MOB no Nordeste”, ressaltou. A TIM foi a pioneira no mercado brasileiro em fazer o refarming da 2G, migrando essas torres para a quarta geração. Hoje, 85% do tráfego de dados da operadora é 4G, 15% é 3G e apenas 0,02% é 2G. “Mas se não é relevante em dados, ainda é relevante em voz”, comentou.

A operadora se prepara para o refarming da 3G na faixa de 2,1 MHz para implantar também a tecnologia 4G. A empresa prometeu chegar a 2020 com 100% da população coberta com 4G na faixa de 700 MHz.

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