Algar entra na disputa pela Oi Móvel


Crédito: Freepik

Além da Claro, TIM e Vivo, a Algar Telecom e seu sócio de Cingapura, o fundo de investimentos Archy, também apresentaram oferta firme para a compra integral das operações móveis. No caso dessa proposta, no entanto, a Oi não será fatiada, e permanecerá mais um concorrente no mercado brasileiro de telefonia celular. 

No fato relevante divulgado no sábado, 17, a Oi informava que “As propostas vinculantes, que foram apresentadas em conexão com o processo de market sounding já previamente comunicado pela Companhia, são sujeitas a condições normais em processos desta natureza e confirmam o interesse do mercado no seu negócio móvel”. 

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Nova Estratégia 

As operadoras – tanto Algar Telecom, como Oi – procuradas, não confirmam a informação de que há mesmo um novo pretendente pelas operações da Oi, mas fontes que acompanham de perto essa movimentação confirmaram ao Tele.Síntese a segunda proposta. 

O Jornal O Globo foi o primeiro a noticiar o interesse da operadora de Uberlândia na Oi móvel, em 29 de junho. À época o Tele.Síntese havia apurado que o maior interesse do grupo seria pelos ativos fixos da Oi, e não pelas operações móveis. Mas, fontes categorizadas disseram ao portal que a oferta foi mesmo apresentada pelos ativos móveis da Oi. 

Torres 

A Oi também informou na manhã deste sábado, 18, que recebeu oferta vinculante por suas torres móveis. A proposta “irrevogável e irretratável” veio da empresa de infraestrutura de telecomunicações Highline do Brasil. 

O plano é comprar a “unidade produtiva isolada a ser formada com 100% das ações de emissão da sociedade de propósito específico que reunirá os ativos e passivos relacionados às atividades de sites de telecomunicação outdoor e indoor de transmissão de radiofrequência” da Oi e suas subsidiárias. 

O valor a ser pago será de R$ 1 bilhão, estabelecido com base na receita líquida dos sites de telecomunicação. Mas a compra ainda depende do aval de credores, que precisam aprovar o pedido de aditamento do plano de recuperação judicial da Oi, em assembleia ainda para ser marcada. 

Depois que o novo plano for aprovado, terá de ser homologado pela Justiça, para então a Oi proceder com os leilões de ativos. A Highline, mesmo tendo enviado a proposta agora, terá de apresentar lance no leilão. 

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