Argentina Silica Networks e brasileira Ampernet concluem rede ligando os dois países


This image shows how the ALMA facility may look like when it is ready at Chajnantor. 
Observatório do deserto de Atacama, Chile

A operadora argentina Silica Networks em parceria com empresas locais e com a Ampernet, provedora paranaense de serviços de telecomunicações, concluíram a primeira etapa de uma rede DWDM para ligar a região norte daquele país como estado brasileiro de Santa Catarina. O objetivo é atender à demanda por transmissão de dados de alta capacidade.

As empresas escolheram a Padtec para iluminar a rota da primeira fase do projeto: um total de 2 mil quilômetros de redes ópticas, entre a cidade argentina de Bernardo de Irigoyen, em Misiones, e o interior de Santa Catarina.

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O CEO da Silica Networks,  Horácio Martinez, afirma que a nova rota tem importância estratégica na infraestrutura de conectividade entre o interior da Argentina e as rotas de comunicação internacionais que chegam ao país. “A Rede Capricórnio é um grande avanço para a inclusão e a integração digital, pois fomenta o intercâmbio de informações entre a Argentina, Brasil e o Chile”, afirma Martinez.

ALMA

A primeira etapa do projeto, concluída no início deste mês, conecta as cidades de Chaco, Formosa e Bernardo de Irigoyen, na Argentina, a municípios do interior de Santa Catarina e do Paraná, no Brasil. Na segunda fase do projeto, que já começou, a Rede Capricórnio completa sua jornada rumo ao norte do Chile, cruzando o oeste da Argentina para se conectar ao mar do Pacífico – passando através da Cordilheira dos Andes.

Com a conclusão dessa segunda fase, as novas redes de transmissão devem somar mais de 15 mil quilômetros de extensão e fornecer conexões banda larga para cidades do norte da Argentina e do Chile, do sul do Brasil e para as principais metrópoles da Bolívia e do Paraguai, beneficiando mais de 26 milhões de pessoas em cinco países.

Um dos destaques desta fase do projeto está na interligação do observatório ALMA (Atacama Large Millimeter) com o Brasil. Situado no Deserto do Atacama, no Chile, a mais de 5 mil metros de altitude, o projeto ALMA é dirigido pela comunidade científica internacional, sendo o maior programa astronômico do mundo e um dos pioneiros em seu campo de pesquisa.

“Para a Padtec, é motivo de orgulho participar de projetos como esse liderado pela Silica e fornecer equipamentos e tecnologias brasileiras para redes voltadas ao ensino e pesquisa em ciência e tecnologia, que hoje conectam instituições acadêmicas da América Latina com o mundo”, enfatiza o CEO da empresa, Manuel Andrade.

Para iluminar a nova rota, conhecida como Rede Capricórnio, a Padtec forneceu transponders e modernos amplificadores ópticos com VOA (Variable Optical Atenuator) – que se adaptam às variações de atenuação das fibras ópticas – e sistemas de proteção de rota, com trechos que garantem o tráfego de dados a 100 Gb/s na região.

Manuel Andrade destaca que a parceria de longa data com a Silica Networks representa a consolidação da presença da Padtec no mercado externo. “Ao longo dos anos, vimos a infraestrutura óptica da Silica crescer de forma extraordinária, ao mesmo tempo em que, para atender às demandas por banda e novos serviços, direcionamos esforços em P&D para desenvolver soluções que acompanhassem as novas exigências dos mercados argentino e chileno”, destaca Andrade. “Isso é resultado da estratégia de internacionalização adotada pela Padtec na última década, que culminou em operações diretas nos mercados latino-americanos”, completa.

“Com a Rede Capricórnio, estamos aproximando e unindo dois países vizinhos por meio de uma comunicação de melhor qualidade, de modo que a fronteira não seja mais um limite para o desenvolvimento regional”, acrescenta o CEO da Ampernet, Thiago Luquini. “O DNA da Ampernet é, justamente, chegar a lugares onde não há infraestrutura de fibra óptica. Quando chegamos nesses pontos, o impacto para a população é enorme, porque a internet permite que eles se preparem para o futuro”, conclui Luquini.

A nova rede vai descentralizar as redes internacionais de comunicação na Argentina – hoje concentradas em redes submarinas que chegam ao país pelo balneário de Las Toninas, em Buenos Aires – e melhorar a conectividade entre a região norte do país e o mundo. (Com assessoria de imprensa)

 

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