Conforme o relator das entidades de ISPs, operadoras regionais já constatam aumento do tráfego por dados, que varia de 10% a 50% e precisarão contratar mais links e CDNs

A partir de fevereiro os cadastrados do Ponto ISP vão receber mensagem solicitando a confirmação de interesse em continuar a receber a newsletter com as notícias do site e convites para eventos e informações de parceiros. Essa providência é exigida pela Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que começa a valer em agosto, e o site quer ser um dos primeiros a cumprir a legislação.

A Anatel aprovou hoje, 5, a consulta pública do edital de venda das faixas de 3,5 GHz e de 26 GHz (para a 5G) e faixas de 2,3 GHz e 700 MHz (para a 4G). Serão vendidos 400 MHz na frequência de 3,5 GHz, o maior bloco destinado de uma única vez para a nova tecnologia.

Entre os pontos positivos estão a orientação para estudar a reutilização do espectro da banda C do satélite e a determinação para o edital busque manter ou aumentar a competição.

Roberto Nogueira assinala que as cidades do interior do Brasil até hoje convivem com tecnologias de terceira geração, e com antenas de 4G que sequer são ligadas a fibra. E diz que se os ISPs não tiverem acesso à frequência, esse cenário irá se repetir no 5G.

Para o diretor de banda larga do Ministério, Artur Coimbra, as concessionárias devem ter estímulos econômicos para alugar os postes para as operadoras de telecom, o que não acontece atualmente.

O mercado brasileiro de segurança irá alcançar R$ 1,9 bilhão em 2019, e cresce mais de 10% ao ano, abrindo novas oportunidades para os operadores de banda larga, apontou o congresso da Neo.

Segundo Stefano Lorenzi, chairman da empresa, o grupo ainda não tomou a decisão, mas estuda construir a rede neutra em São Paulo.

A demanda por infraestrutura de postes, rodovia e prédios públicos vai aumentar 4 vezes em cinco anos, com o ingresso do 5G, e os entraves atuais precisam ser melhor resolvidos, defende o setor de telecom.

O CEO da Vivo, Christian Gebara, prefere que o leilão tenha regras bem definidas, que não desfavoreça os investimentos das grandes operadoras, que os objetivos de cobertura sejam realistas com as necessidades do país, e que os lotes de espectro sejam favoráveis para a digitalização do país.