A iuh! já conecta mais de 280 mil alunos em escolas públicas de todo o Brasil e quer ampliar esse alcance para que, em 2026, nenhuma unidade de ensino fique sem conectividade adequada. Esse é o desejo do CEO e fundador, Laerte Magalhães. Segundo ele, ainda existem 50 mil escolas brasileiras fora da era digital.
Hoje, a empresa foi contratada para levar acesso a 5 mil escolas, das quais 3 mil já estão instaladas. A cobertura combina diferentes tecnologias: fibra, rádio, redes móveis e, mais recentemente, satélites de órbita baixa (LEO).
“A marca é nova, mas o propósito é o mesmo. A gente quer levar internet para a inclusão”, disse Magalhães, lembrando que a companhia mudou recentemente de NUHDigital para iuh!, em movimento de expansão nacional. Confira a entrevista completa no vídeo acima.
Programas públicos de chips e tablets
A iuh! é fornecedora do Programa Internet Brasil, coordenado pelo Ministério das Comunicações e executado pela RNP. Nesse projeto, a operadora já distribuiu mais de 150 mil chips, sendo responsável por 30% da demanda nacional.
Em Rondônia, em parceria com o governo estadual, a empresa entregou 30 mil chips acompanhados de tablets pedagógicos. No total, a base soma mais de 60 mil chips ativos.
“Nosso foco é atender primeiro quem está desassistido. Embora o Brasil tenha mais de 200 milhões de chips, ainda existem mais de 50 milhões de pessoas sem acesso”, destacou Magalhães.
Satélite e MVNO
Para regiões remotas, a iuh! utiliza a constelação OneWeb, em parceria com a SES e com clientes como a Telebras. A primeira escola com conexão via satélite de baixa órbita foi instalada recentemente em Santarém (PA).
Segundo Magalhães, a lógica é adaptar a solução à realidade geográfica de cada escola: fibra para localidades próximas à infraestrutura, rádio ou FWA em áreas intermediárias e satélite para distâncias acima de 100 km do ponto de rede.
A iuh! também fortalece sua atuação no mercado móvel. Depois de operar com credenciamento em redes da TIM e da Vivo, obteve autorização para atuar como MVNO na rede da Claro. A companhia agora pode, inclusive, agregar provedores e empresas que desejem lançar serviços móveis sem infraestrutura própria.