Queda de custo de DWDM habilita ISP à oferta de 5G


Marcio Cachapuz | Diretor de vendas e marketing da OIW - Crédito: TV.Síntese
Marcio Cachapuz fala no INOVAtic Sul/Crédito: TV.Síntese
Marcio Cachapuz fala no INOVAtic Sul/Crédito: TV.Síntese

Os pequenos e médios ISPs estão investindo em tecnologia  DWDM (Multiplexação Densa por Divisão de Comprimento de Onda) para conquistar seu lugar no mercado de serviços 5G. De acordo com Marcio Cachapuz, diretor de vendas e marketing da OIW Telecom, com a escalada trazida por equipamentos DWDM, os provedores de pequeno porte conseguem evoluir suas redes legadas e construir plataformas adequadas para a convivência de tráfego em 4G e 5G a custos compatíveis com sua receita.

Só nos últimos dois anos, a OIW superou a entrega de 1 milhão de quilômetros de fibra óptica, sendo 80% desse total vendidos para os ISPs pequenos e médios. Em 2021, a OIW acelerou as vendas de conexões DWDM com apoio da fabricante Raisecom, que garante suporte local. Cachapuz é um dos debatedores do INOVAtic Sul, que acontece a partir de segunda-feira, 4.

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Custo 50% menor

“Hoje uma estrutura de 100Gb por unidade DWDM pode ser adquirida no Brasil a um custo por Gigabit 50% menor que o de quatro anos atrás”, afirma Cachapuz. Segundo ele, esta redução de custos viabiliza a aplicação da tecnologia para típicos ISPs, com clientela entre 5 mil e 50 mil assinantes. “São cerca de 19 mil fornecedores de banda larga residencial ou empresarial que já respondem por mais da metade das conexões velozes em rede fixa”, continua o executivo.

Na avaliação de Cachapuz, esta massa de ISPs que já tem rede de DWDM irá trabalhar (isoladamente ou em grupos) com os proprietários de outorga 5G, formando uma espécie de “backhaul” complementar para a entrega capilar de serviços. Os provedores maiores nesse grupo, acredita ele, também deverão explorar licenças de redes virtuais (MNVO), sejam próprias ou de terceiros, para avançar em serviços móveis.

A simbiose entre os pequenos ISPs e destes com os grandes incumbentes ou redes de atacado vai ajudar a deslanchar a oferta de serviços como IoT e cidades virtuais, além de suportar a explosão de demanda de banda ultra larga residencial e de escritório”, conclui Márcio Cachapuz.(Com assessoria de imprensa)

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