Abrint alerta para alterações na coleta anual de dados


Crédito: DivulgaçãoA Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint) está alertado a seus associados e donos de ISPs de modo geral a atentarem para o novo prazo para coleta de acessos e de redes, que começa dia 1º de fevereiro e vai até o dia 20 do mesmo mês. Para acessar o sistema, o usuário precisa ter conta na plataforma Gov.br.

“Quem faz o lançamento do Fust [Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações], que já usa essa plataforma não deve ter problemas de preenchimento dos dados”, afirma o conselheiro da entidade, Basílio Perez. Ele ressalta que o lançamento dos dados de infraestrutura preocupa um pouco mais, porque tem formado de arquivo diferente ao que estavam acostumados.

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A coleta anual de ativos de redes vai servir para atualizar o Plano Estruturado de Redes de Telecomunicações (Pert) e, consequentemente, subsidiar o desenho de políticas públicas. “No ano passado, algumas cidades que sabidamente tinha infraestrutura de fibra óptica acabou sem constar porque os ISPs não preencheram os dados corretamente”, afirmou.

Todas as informações necessárias para o preenchimento do formulário de coleta de dados setoriais estão disponíveis no Manual de Coleta de Dados, que pode ser acessado na página da Anatel na internet. Perez disse que a Abrint também está aberta a pedidos de esclarecimentos dos provedores.

Acessos

Além da coleta anual com dados de backhaul, a Abrint se preocupa com a oscilação dos dados de acessos das Prestadoras de Pequeno Porte (PPPs). Em dezembro, o número de acesso dos ISPs tinha ultrapassado de contratos das grandes operadoras. “Mas esse volume pode cair em janeiro, em função de dificuldades de lançamento no sistema”, admite Perez.

Um dos pontos positivos do novo sistema, diz o conselheiro da Abrint, é a possibilidade de lançar dados que ficaram de fora. “Isso afasta ainda mais a possibilidade de penalização daqueles que não concluíram o lançamento de dados”, disse.

“Infelizmente, muitos ISPs com 500 a 1 mil clientes não registram o número de acessos, apesar dos esforços da Abrint para que isso aconteça”, disse. Ele ressalta que, nessas cidades sem notificações, podem ser alvo de políticas públicas, com subsídio do Fust.

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