Administradora de postes é avaliada por Anatel e Aneel


A formulação do regulamento conjunto entre as agências de telecomunicações – Anatel – e de energia elétrica- Aneel – para buscar uma solução para a ocupação desordenada dos postes de luz pelas operadoras de telecom e para melhor definir os valores de aluguel desses ativos avança nas duas agências e o lançamento da proposta para a consulta pública deverá ocorrer no início do próximo semestre. 

Segundo o conselheiro Moisés Moreira, relator do processo pela Anatel, a intenção é que as duas agências lancem as consultas para os seus segmentos de mercado no mesmo período. 

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Segundo ele, está avançado o entendimento de que, para resolver em definitivo a ocupação desses ativos, a ideia é a de se constituir entidades privadas  para gerir e fiscalizar a ocupação dos postes. Essas entidades, que seriam organizadas regionalmente, fariam toda a gestão da rede e seriam remuneradas com as taxas cobradas pelo aluguel dos postes das operadoras de telecomunicações. 

“A proposta vai para consulta pública, permitindo que todos se manifestem”, ressaltou Moreira. 

R$ 20 bilhões 

Conforme estimativas da  Anatel, são necessários  R$ 20 bilhões para a “limpeza” dos fios nos postes das concessionárias elétricas, custos que não teriam contrapartida de qualquer receita adicional para as operadoras de telecomunicações. O problema estaria concentrado em 25% das cidades brasileiras – ou exatamente 1.400 municípios – atingindo 13% da base instaladas de postes, que somam hoje 46 milhões em todo o país. 

Conforme a agenda regulatória da Anatel, a aprovação final para o compartilhamento de postes entre distribuidoras de energia elétrica e prestadoras de serviços de telecomunicações,  está prevista para o primeiro semestre de 2022. 

 

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