Brasil TecPar projeta fechar o ano com 13 aquisições


Gustavo Stock, Presidente da Brasil TecPar - Foto: Divulgação
Gustavo Stock, Presidente da Brasil TecPar - Foto: Divulgação
Gustavo Stock, Presidente da Brasil TecPar - Foto: Divulgação
Gustavo Stock, Presidente da Brasil TecPar – Foto: Divulgação

O Grupo Brasil TecPar já projeta uma receita de R$ 302 milhões para 2021, após a aquisição de nove operações no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo, algumas delas de empresas de grande porte. Mas pode fechar o ano com receita de R$ 500 milhões, caso concretize ao menos metade das seis propostas vinculantes já apresentadas a provedores de três estados. 

A previsão é do CEO do grupo, Gustavo Stock, que justifica o crescimento acelerado à velocidade com que as aquisições estão acontecendo. Em 2020, a receita anual da ainda Gaúcha TecPar ficou na casa de R$ 174 milhões, com alta de. Só este ano, foi oficializada a S.A. Brasil TecPar, anunciando o propósito da companhia de atuação nacional. 

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Para alcançar as metas propostas, a companhia pode ter um aporte de recursos, caso as diligências em andamento com um fundo de investimentos brasileiros evoluam como o esperado. O pagamento de dividendos trimestrais desde 2016, facilita a celebração do acordo, avalia Stock. Ele afirma que não haverá repasse de controle da companhia. 

Preparação 

Para chegar a esses resultados, o grupo vem se preparando desde 2012, quando atingiu a liderança do mercado no Rio Grande do Sul. “Nós precisávamos de expansão, de agregar novos sotaques à companhia”, conta Stock. Ele disse que o processo foi longo e doido, mas os resultados alcançados fizeram valer a pena e podem antecipar a realização da abertura da companhia ao mercado, por meio de oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), prevista para 2023. 

A companhia passou a adotar as boas práticas de alta governança, passou a ser auditada por uma empresa local e uma das “big four” (Deloit) e adotou os sistemas de gestão: SAP S/4HANA e HCM da Sênior. Ainda contratou mais uma das consultorias de maior destaque no mundo (KPMG) para reforçar a auditagem. 

Em 2018, a companhia abriu escritórios em seis outros estados. Em Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Ceará, com o objetivo de apresentar o projeto da Brasil TecPar para os provedores locais, em busca de parcerias e aquisições. “Já estamos acompanhando a evolução de vários deles”, diz o CEO. 

Stock afirma que o projeto da companhia também prevê crescimento orgânico, por meio da expansão da rede. Porém, no seu entendimento, instalar fibra onde já há três ou quatro redes disponíveis se tornou contraproducente e a empresa focou em aquisições. 

Entre as operações adquiridas em 2021 se destaca o Data Center, em Santa Catarina, a Intnet, na região dos Lagos no Rio de Janeiro e com 41 mil assinantes e a NetSun, em São Paulo, que tem na sua carteira clientes de peso como Magazine Luiza, JSL, Movida, DHL e Mercado Livre. 

Para tornar a incorporação das empresas adquiridas de forma mais rápida e eficiente, a Brasil TecPar criou um departamento próprio para controlar a operação, com especial atenção para os clientes da operadora adquirida. Nos últimos cinco anos, foram mais de 30 empresas compradas. 

Além desse departamento, a companhia tem as subsidiárias Amigo Internet, voltada para o mercado de varejo; a Avato, focada no mercado corporativo; a Saferty Cables, plataforma de negócios entre empresas de telecomunicações e a Beiret, consultoria e projetos em engenharia de telecomunicações. 

A empresa já soma mais de 150 mil clientes no varejo e 10 mil no corporativo e mais de 800 colaboradores. “Nós estamos vivendo o melhor momento da companhia, mas continuamos com cautela para alcançar objetivos maiores”, completa Stock. 

 

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