Banda larga fixa cresce no país, mas perde para o Chile e Argentina


Crédito: Freepik
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Em 2021, a banda larga fixa cresceu 14% no Brasil, mas ainda está abaixo de resultados do Chile e Argentina, na América Latina. No ano, a Anatel expediu 1.038 outorgas do Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) e concedeu 2.286 novas dispensas de autorização. Com isso, subiu para 18,8 mil as prestadoras de banda larga fixa, com alta de 13,2% na comparação com 2020. Os dados são do Relatório Anual da Anatel de 2021, divulgado nesta quinta-feira, 28.

Segundo os dados, o serviço de banda larga fixa totalizou 41,4 milhões de acessos ativos em 2021 no Brasil. Em 12 meses, o aumento alcançou 14%. A quantidade de acesso ao serviço por 100 mil habitantes no Brasil é de 17,10, acima da média mundial que é de 16,70, mas ocupa a 69ª posição, abaixo da ocupada pelo Chile (63ª) e pela Argentina (60ª).

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Dentre os grupos econômicos, a Claro detinha, em dezembro de 2021, o maior número de acessos: 9,7 milhões, o equivalente a 23,5% do mercado. Em segundo lugar ficou a Telefônica com 6,3 milhões (15,3%) e em terceiro, o grupo OI, com 5,2 milhões de clientes (12,6%).

O texto ressalta o aumento expressivo do número de acessos das prestadoras de pequeno porte (PPPs), que cresceu 36,5% nos últimos 12 meses, alcançando a marca de 19,3 milhões. No ano, os maiores crescimentos se deram nas regiões Norte e Nordeste, acima de 19%, e os menores nas regiões Sudeste (12,4%) e Centro-Oeste (12,6%).

A velocidade média contratada na banda larga fixa tem aumentado nos últimos anos e atingiu 186,30 Mbps em dezembro de 2021, diz a Anatel. “Naquele exercício, o número de acessos em operação na banda larga fixa em velocidades maiores que 34 Mbps subiu 54,0% na comparação com o ano anterior, passando de 21,4 milhões para 33 milhões”, destaca.

A densidade da banda larga fixa atingiu, no final de 2021, a marca de 58,66%, contribuindo para o alcance do objetivo de “promover o acesso universal e ampliar a qualidade dos serviços de comunicações do país” por meio da meta de ampliar o acesso à internet em banda larga fixa e móvel para os domicílios brasileiros presente no Plano Plurianual 2020-2023. “Para 2022, a expectativa é de continuidade do comportamento desse indicador, especialmente em decorrência do aumento do número de acessos providos pelos Prestadores de Pequeno Porte”, aposta a agência.

Em relação à concentração de mercado, o indicador manteve o comportamento observado nos anos anteriores, refletindo um cenário mais competitivo ano após ano, diz a Anatel. Em 2021, o indicador alcançou 0,0964, resultado melhor que a meta estratégica a (<0,1500) o que se deve principalmente à expansão dos Prestadores de Pequeno Porte, ressalta a agência.

 

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