Americanet vê o acesso ao 5G como uma evolução para os ISPs


O acesso ao 5G é a evolução dos ISPs, a forma de levar alta tecnologia para os municípios menores de forma mais rápida, afirmou, nesse terça-feira o presidente da Americanet, Lincoln Oliveira. Para a empresa de pequeno porte é uma questão de continuidade de levar alta conectividade a mais de 500 municípios paulistas com menos de 100 mil habitantes.

Segundo Oliveira, o 5G pode acelerar a oferta de banda larga nos municípios menores, já que o maior investimento dos ISPs é na rede de última milha, que pode ser substituída pela FWA da nova tecnologia. Ele disse que a Americanet deve participar do leilão e, ao adquirir o bloco, compartilhar com outras pequenas empresas.

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Oliveira, que participou de live hoje, disse que a implantação do 5G no país será acelerada se tiver a participação dos ISPs. “A tecnologia pode chegar mais rápido no interior do que foi com a 4G e 3G”, afirmou.

Participação indireta

O secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Vitor Menezes, disse que a política pública para o 5G prevê a participação das prestadoras de pequeno porte. “As maiores podem participar diretamente do leilão e as menores poderão participar indiretamente, já que o edital vai permitir o cumprimento de obrigações por terceiros”, disse.

O conselheiro da Anatel, Vicente Aquino, disse que a participação dos PPPs estará prevista no edital, apesar de sua proposta de leilão ter sido alterada. A vantagem apontada da proposta atual é de que as PPPs não vão arcar com os custos de mitigação de interferência da TVRO.

Plataformas

O CEO da Nokia Brasil, Luiz Tonisi, também é favorável à participação dos ISPs no leilão do 5G, afirmando que essas empresas mostraram seu valor ao efetivamente universalizarem o acesso à banda larga. Ele disse que a empresa desenvolveu uma plataforma 5G de IoT para o Brasil, que pode facilitar os ISPs a auferirem receitas extras para investirem mais nos seus negócios.

A Nokia também prevê o desenvolvimento de outra plataforma voltada para o core da 5G, para facilitar ainda mais a participação dos ISPs. “Essa tecnologia não é mais um G, mas uma tecnologia revolucionária, que trará competitividade para o país”, disse Tonisi.

 

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